O que me livra de cismar tanto, (mas mesmo assim, ainda acho que cismo em demasia) é o facto de ser esquecida.
Sou extremamente esquecida. Esqueço-me de conversas, esqueço-me de pormenores, não consigo reconhecer pessoas assim a uma segunda vista, entre outras coisas. E isto é um desgosto.
Esquecer conversas que às vezes nos são queridas, ou pormenores de momentos inesquecíveis.
Às vezes quero encenar uma conversa a um terceiro e até tenho medo do que digo porque sei que não estou a contar com as palavras exactas que foram ditas. Ando ali a alinhavar a conversa e fico com receio de lhe tirar veracidade ou sentido.
Eu sei que um dia tenho de morrer. É a coisa mais certa do mundo.
Mas só espero de morrer com a todos os meus sentidos ainda apurados, principalmente a memória. Pois não há coisa mais triste de nos dirigir-nos a um familiar que mora connosco, que nos é querido, que amamos incondicionalmente e este não nos reconhecer.
Mas vá, esquecendo coisas tristes: ou deixo de comer tanto queijo, ou estou mesmo a ficar caduca.
3 comentários:
Eu q o diga..... Sim porque tenho uma óptima memória e tenho que levar com o oposto desta cara amiga.... Dass para a minha sorte
Guilty. Verdade amiga.
A minha sorte é que és a minha agenda pessoal e intransmissível.
Eu era como tu, mas depois treinei a memória... Por vezes contava a mesma história à mesma pessoa passado 2 dias e quase que jurava a pés juntos que nunca lhe tinha dito nada...
Quando comecei a trabalhar era complicado pois tinha de apontar tudo, era tanta informação que metade ficava perdida no ar!
Mas como eu costumo dizer:
"Acontece aos melhores"!
ehehehehhe
Kiss**
P.S.- Nada como ter uma assistente pessoal...**
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