quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Não te rias muito

É certo e sabido que quando me ando a rir muito vem bomba. Nunca falha. É tão certo quanto 1+1 serem 2. E os dias andavam a correr minimamente bem...
Hoje uma amiga de longa data da família foi lá ao antro. Há sempre as perguntas do costume: se está tudo bem, o pai a mãe e gato, etc etc. Só não contava que ela ainda me fosse perguntar por ele. A minha mãe fez questão de alertar as pessoas para que não me tocassem no assunto, por andar demasiado frágil. Que se há-fe fazer, amor de mãe move mundos e fundos e a minha mãe tem medo que eu ainda "esteja" em porcelana.
Não se engana muito. Afinal foi só o nome dele sair da boca para fora da mulher para que eu me desmancha-se num pranto. As lágrima simplesmente começaram a cair sem autorização pelo rosto fora. E depois do primeiro soluço, foi chorar até já não conseguir respirar, em pleno balcão.
Não estava a contar com aquilo. Não estava a contar ainda estar assim. Julgava-me já mais forte.
Não ouvir o nome dele faz com que tudo pareça vago e longínquo o que de certa forma atenua a dor.
Sou uma bonequinha de porcelana, hoje e agora admito-o.
Só queria que estes momentos acabassem. Não estou pronta para que me falem dele e não estou pronta, acima de tudo, para admitir que afinal o nosso amor não era inquebrável, nem era infalível assim como não era um conto de fadas e que ele simplesmente decidiu ir embora.
Ainda não estou pronta.

1 comentário:

Anónimo disse...

Mas daqui para a frente vai tudo melhorar por isso força :)