sábado, 17 de dezembro de 2011

Eles existem mesmo


Não, não é ao Timon e ao Pumba que me refiro.
Digo os amigos. Aqueles que te conhecem tão bem que contas pelos dedos de uma mão. Não são aqueles só dos copos, ou das noitadas e jantaradas. Os amigos são aqueles que estão sempre ali mesmo não estando. Esses.
Ontem estive com um deles, um dos meus 4. Conheço esse a quem vou chamar de "1" desde o inicio dos inícios, desde que me lembro. Já vivi em outras cidades, já estivemos afastados mas a amizade manteve-se sempre.
Ontem, numa longa e relaxante conversa, o 1 conseguiu fazer-me perceber que apesar de tudo o que aconteceu, eu fui amada e possivelmente continuo a ser. Não quero dar isso como uma certeza. Mas tudo que sai da boca do 1 parece tão real, tão verdadeiro, parece não haver maneira diferente de poder acontecer. É aquilo e só aquilo.
O 1 disse-me que acredita que Ele está a sofrer por me ter deixado. E eu também quero acreditar nisso. Mas este silêncio todo e todas as Suas atitudes levam-me sempre a crer no contrário. O meu negativismo em força.

Isto tudo para dizer que o 1 deixou-me a pensar. Tudo acontece por um motivo, nada é por acaso. E talvez, eu e Ele ainda nos voltemos a encontrar, nem que seja para uma longa conversa. Talvez. Só depende Dele.

O importante de tudo isto é que estas pessoas, o 1, 2, 3 e 4 (2, 3 e 4 a apresentar num futuro próximo) são as minhas pessoas, as que me entendem, as que me dizem sempre a verdade por muito que custe encarar, as que me complementam. Como são todas tão diferentes e me dizem tanto? Os amigos são assim, como peças de puzzle que se encaixam perfeitamente para construir uma peça única, a lealdade, numa palavra mais comum: a amizade.

2 comentários:

Sara Marques disse...

Uma coisa é certa, amigos destes é que interessam :D

Anita disse...

Poucos mas dos bons!