Hoje foi dia de voltar à terra onde estudei. Que saudades.
Tinha saudades do cheiro, das ruas, das pessoas acolhedoras, do movimento, do ar húmido que paira no ar, de tudo.
Fui até à universidade, revi muita gente que me arrancou largos sorrisos todo o dia. Fiquei feliz por saber que todos estão bem e que estão a progredir nas suas vidas. É sinal que crescemos e que aprendemos alguma coisa.
Mas foi inevitável não martirizar-me com memórias, mesmo que não mostrasse no meu exterior. O meu íntimo ficava podre à medida que passeava pela cidade. Em cada esquina, em cada loja, em cada café ou restaurante, na minha antiga casa, revi-me sempre de mão dada com ele. Vi-o sorrir, vi-o beijar-me, ouvi coisas que me dizia...tudo parecia estar a acontecer outra vez.
Na viagem de regresso, no comboio, enquanto explicava a uma amiga quais as vantagens e desvantagens de estar solteira, só me ocorriam momentos que vivi e que nunca mais poderei sentir...uma vontade de chorar tão forte que até me fazia doer o peito.
Não sei... Não faço ideia de quando vou ultrapassar isto... de quando vou ultrapassá-lo.
2 comentários:
Quando comprares um carro melhor.
Também me querer parecer que sim Aflito. Mas estamos em crise jovem :p
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