quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Faz-me de parva, que eu gosto...

Já se sabe que a mente humana é capaz de muita coisa. Sabemos também que o próprio humano é capaz de cometer actos impensáveis. Mas há uma coisa que o humano não consegue fazer com perícia: Esconder. O humano não consegue esconder nada. Por vezes corre razoavelmente bem e os actos/erros só são descobertos passados meses, anos ou até décadas...mas descobrem-se, para todos os efeitos.

O pior de tudo isto é o humano achar que consegue fazer os outros passarem por parvos, ao tentar esconder.


A dita, a tal que eu acho que o falecido usou para me trair, está a pensar emigrar para o outro lado do mundo. Bem para onde ele está. Fantástico não é. E era a tal que ia para a Suíça. Parece uma cachorrinha atrás dele. Quando ele fica online, ela põe-se logo disponível, só lhe falta ter um header luminoso a dizer "tenho as pernas abertas para ti!". Até eu, que supostamente, não sei de nada, reparo nisso.

Efectivamente não sei se ele me traiu. Mas tenho fortes motivos para acreditar que sim.
Quando penso nele, tenho nojo. Quando penso nela tenho vontade de a esfolar e outras coisas que tais que não quero referenciar aqui porque passo de perseguidora psicótica a serial killer.



Adenda: depois deste desabado neurótico penso para mim que Deus vai olhar por mim e não me vai deixar sofrer mais. Assim como: cada um faz a cama onde se deita. Pode ser que o tiro lhes saia pela culatra. A todos.


Ai quando me salta a tampa...

6 comentários:

Aflito disse...

Eu não sou muito de merdas sentimentais nem de dar conselhos mas, uma coisa te posso garantir de experiência própria.

A tentação de "ir ver", "espiar" é muita. Muitas vezes inconsciente. E acabamos sempre por "ir ver" o que se passa com certa pessoa.

Essa merda só fode a cabeça. Não dá saúde nenhuma. Acredita. Olha como eu fiquei! :|

É fodido? É! Muito!
Mas tens que largar. Sob o risco de ficares toda fodidinha da cabeça.

Pronto. Era isso. :|

Ska disse...

Tshh... que alto filme.

Cat disse...

@ Aflito, eu agradeço-te o toque. Mas eu sei que estou doente. Eu admito que estou doente neste momento. Mas não consigo evitar. E vem aí a conversa do "eu quero encarar a realidade"...mas é que é mesmo isso. Não suporto andar às escuras.
Mas isto há-de passar.

@ Ska: é um filme sim. É um desespero. É muita coisa.

#Sí disse...

Tou parvinha de todo, pensava que estas cenas era só em novelas.
Isto vai acabar por de corroer por dentro tens de começar a cagar no assunto por muito que te custe Cat.
A outra gaja já mete nojo já, fodasse que nervos. E não é nada comigo.
Oferecidas é assim, estragam tudo.
Segue em frente Cat, eles não merecem.

Matilde disse...

Olá Cat.
Parece que está mais animadita, hem!?
Assim já está melhor, viu?
Mas para a terapia ser completa e imunizá-la contra recaídas, (nesta patologia concreta, claro) tem que enterrar o falecido e não deixá-lo aí a contaminar o ar que respira. Enterra de vez e pronto! Morto, enterrado, não visto não recordado.
Agora se andar sempre a destapar o caixão, o que sucede? Vai sentir-se muito mal porque respirará certas emanações pútridas e isso vai indispô-la e talvez provocar-lhe dores de cabeça permanentes.
E já se sabe como é, não é? Dores de cabeça provocam saúde periclitante. Numa mulher, claro; que nos malvados não provoca nada já que dores de cabeça, desconhecem-nas e deixam-nas todas para nós
Ná! Nada de arriscar a sua saúde e toca a enterrar rapidamente o falecido, e com carácter de urgência.

Tréguas permanentes. :)
Jura da Matilde.

Beijinhos e um xi apertadinho.

Cat disse...

Olá Matilde...
Eu sei que tenho de enterrar muita coisa, mas sou chata como a putaça e não há meios de ganhar coragem. Mas sim, estou a mentalizar-me que terei de o fazer, com urgência como dizia. Corro sérios riscos de vir a ficar senil.
Mas sabe como nós mulheres somos: molestamo-nos até não podermos mais, até não haver mais nada para saber ou fazer. E eu sinto, sempre, que ainda há uma réstia de esperança. Sou uma parva eu sei. Mas são coisas de quem sofreu um desgosto e não quer acreditar que a outra pessoa que achava perfeita, afinal, revelou-se um perfeito anormal.

Agradeço-lhe por ter voltado e por todas as palavras.

Um beijinho e um abraço.